Nesta madrugada de 31 de março, à 1h, os relógios adiantar-se-ão uma hora, um ritual anual que marca a transição do horário de inverno para o de verão. Isso significa que, quando o relógio marcar 1h00, devemos ajustá-lo para as 2h00. Embora muitos dispositivos eletrónicos façam essa atualização automaticamente, ainda é comum a necessidade de ajustar manualmente alguns relógios.

O movimento que promete mais luz ao final do dia e sinaliza a aproximação dos dias mais longos e quentes.

Por Que mudamos a Hora?

A principal razão pela qual muitos países ainda adotam a mudança sazonal da hora é a economia de energia. Com mais luz natural ao final do dia, reduz-se a necessidade de iluminação artificial, contribuindo para uma ligeira diminuição no consumo de energia elétrica. Adicionalmente, muitos apreciam os benefícios associados ao maior aproveitamento da luz solar, como mais tempo para atividades ao ar livre e um bem-estar geral aprimorado.

A Origem da Mudança da Hora

A ideia de alterar a hora para aproveitar melhor a luz do dia remonta ao final do século XVIII, com Benjamin Franklin sendo um dos primeiros a sugerir tal conceito. Contudo, foi apenas durante a Primeira Guerra Mundial que a prática ganhou terreno, implementada inicialmente pela Alemanha e seus aliados para economizar carvão, essencial para o esforço de guerra. Outros países, incluindo Portugal, seguiram o exemplo, vendo na medida uma forma de otimizar o uso da luz natural e economizar energia.

Adaptação à mudança de hora

A mudança da hora pode afetar o nosso relógio biológico, provocando um ligeiro desajuste conhecido como “jet lag social”. Para facilitar a adaptação, é aconselhável ajustar gradualmente a rotina alguns dias antes, indo para a cama e acordando um pouco mais cedo. A exposição à luz natural ao acordar também pode ajudar a reajustar o nosso ciclo circadiano mais rapidamente.

Reflexão final

A prática de alterar a hora tem sido objeto de debate ao longo dos anos, com argumentos tanto a favor quanto contra a sua continuidade. Independentemente das perspetivas, a mudança da hora em março permanece como um marco na nossa transição sazonal, encorajando-nos a refletir sobre o uso que fazemos da luz natural e o impacto das nossas rotinas no consumo de energia. À medida que adiantamos os relógios este ano, podemos também considerar como otimizar nosso dia-a-dia para harmonizar com os ritmos naturais, em busca de um estilo de vida mais sustentável e equilibrado.

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